Nikola Tesla
No início do século 20, um imigrante sérvio chamado Nikola Tesla lançou o mundo numa nova era graças às
suas invenções. No entanto o seu nome é praticamente esquecido hoje em dia, apesar dos avanços que devemos
à sua genialidade. A corrente alternada, o rádio, a luz fluorescente, o controle remoto e até mesmo a robótica.
Tudo isto evidenciado em um conjunto de mais de 700 patentes. Em 7 de janeiro de 1943, aproximadamente
às 22:30 hs, em meio a guerra, Nikola Tesla morreu esquecido num pequeno quarto do Hotel New Yorker
enquanto, lá fora, a cidade vivia e brilhava iluminada pela corrente alternada. Este era o seu legado. Um
mundo movido a base desta extraordinária energia.
Por quê Tesla ficou esquecido pelos seus colegas e pelo público?
Talvez devamos procurar as respostas para isto nos trabalhos nunca concretizados por Tesla,
mais do que nos trabalhos que ele conseguiu realizar.
Reza a lenda que Nikola Tesla nasceu ao fio da meia-noite do dia 9 de julho de ano de 1856, no meio de uma
tempestade elétrica. Mesmo sendo descrito como o arqueótipo de um cientista maluco, talvez o seu único defeito tenha
sido o de ter nascido adiantado para o seu tempo. Era de origem sérvia e foi criado na Croácia. Era dotado de memória
fotográfica e já tinha aprendido seis idiomas ao completar 18 anos. Contava com a rara habilidade de visualizar
os seus inventos ao ponto de montá-los, experimentá-los e desmontá-los com total rigor dentro de sua mente,
durante a vigília ou mesmo durante os sonhos.
A imigração
Em 1884 imigra para os Estados Unidos e, quase sem dinheiro, se apresenta a Thomas A. Edson que o contrata
de imediato. Assim que Tesla conta a Edson os seus planos para um motor elétrico polifásico e sobre o intricado
sistema de corrente alternada muito mais eficiente que o sistema de corrente contínua, Edson reconhece
em Tesla um rival potencialmente perigoso. Quando foi oferecido um prêmio para quem conseguisse controlar e
transferir a energia elétrica desde as cataratas do Niágra até Bufalo em Nova York, Edson fez o possível
para desacreditar Tesla e a corrente alternada. Apesar disso, o sistema polifásico de Tesla foi adotado. Em
maio de 1888, George Westinghouse compra as patentes da corrente alternada de Tesla.
O sonhador
Tesla era um grande sonhador. Não perseguia a exploração comercial de suas idéias ao ponto de que,
com frequência, as suas destacáveis inovações no campo da eletricidade, da alta frequencia, o
radar, o rádio, a luz de néon e as lâmpadas fluorescentes serem atribuídas a outros inventores. Por
exemplo: a invenção do Sombógrafo, um sistema inventado por Tesla para captar as imagens de um raio-X,
se antecipou em vários anos ao trabalho de Wilhelm Konrad Roentgen.
Tesla foi a primeira pessoa que demonstrou como transferir a energia sem fio, através do ar, para
acender lâmpadas ou tubos elétricos. Dependendo da frequencia gerada ele podia controlar o acendimento
deste ou daquele grupo de lâmpadas.
Em 1898, enquanto aperfeiçoava as suas patentes para a invenção da transmissão sem fio via rádio, o seu laboratório
foi destruído por um incêndio de origem duvidosa, o que causou um grande prejuízo, tanto em horas de trabalho
quanto financeiro, levando o seu trabalho praticamente de volta a estaca zero.
Tesla trabalhou em pesquisas com ondas de energia terrestres e atmosféricas. Enquanto pesquisava um fenômeno
conhecido como cavidade Schumann, desenvolveu teorias que tendiam a obter fontes ilimitadas de energia
para que todos habitantes do mundo pudessem aproveitá-la. A cavidade Schumann se alimenta da energia
produzida pelos raios que acontecem o tempo todo na Terra. Tesla planeja utilizar-se desta cavidade
para transferir energia elétrica para ser utilizada livremente por todas as pessoas no mundo.
Tesla imaginou que se a cavidade Schumann operava com frequencias similares às frequencias produzidas
pelo cérebro humano, talvez o controle desta energia na cavidade pudesse influenciar, ou mesmo
controlar, o sistema mental da humanidade. Preocupado com o poder que este seu descobrimento poderia
desatar, Tesla resolveu mantê-lo em segredo.
A torre Wardenclyffe
Financiado por JP Morgan, Tesla começa, em 1900, a construção da legendária torre Wardenclyffe.
Usando esta torre como piloto, Tesla desejava materializar o seu sonho de transmissão de energia e
comunicação global. Morgan se retira do projeto ao saber das intenções de Tesla de transmissão de
energia gratuita.
O projeto da torre Wardenclyffe parece ter sido interrompido não por questões financeira, mas porque
Tesla percebeu que alguém poderia se apossar dela e utilizá-la para fins militares. Em um artigo
publicado no New York Times, Tesla havia dito que Wardenclyffe também poderia ser utilizada como uma
arma para derrubar aviões. Tesla afirmava que ela também poderia ser utilizada para controlar o clima.
A torre foi destruída durante a guerra, mas antes que isso acontecesse, alguém levou a cabo uma
experiência com ondas de escala. Todos os pássaros, gaivotas e os animais em geral, abandonaram a
zona num raio de 60 Km. Os pescadores que habitualmente trabalhavam no lugar, se queixaram de não
encontrarem peixes entre 15 e 25 Km do ponto onde estava erguida a torre.
O raio da morte
Em 11 de julho de 1934, o New York Times noticia que Nikola Tesla havia desenvolvido o raio da morte.
Uma arma que podia destruir 10.000 aviões a uma distancia de 400 Km. Tesla declara que em três meses e a
um custo de 2 milhões de dólares poderia construir uma usina para fabricar este dispositivo.
O raio da morte era uma arma que consistia em um feixe da partículas que havia desenvolvido nos anos 30.
Se baseava no princípio da aceleração eletrostática de minúsculas partículas de cargas. O conceito básico
consiste em pegar uma partícula, denominada micropojétil, e projetá-la a grandes distâncias utilizando
altas voltagens. Por se tratar de uma velocidade muito alta não é necessário que a partícula seja muito
grande para produzir um grande estrago. Uma corrente dessas partículas convenientemente aceleradas
e projetas causariam um dano de proporções gigantesca, como por exemplo, derrubar um míssil no espaço.
Tesla, por precaução, fragmenta os planos de construção de tal arma e distribui os fragmentos entre os
governos Inglês, Canadense, Norte Americano e Russo de forma que estes deveriam cooperar para
materializarem a invenção. Versões modernas deste raio se tornaram objetos de desenvolvimento em países
como a Rússia e Estados Unidos. Outras três nações no mundo também desenvolveram estas armas. Estas
seriam nações amigas dos Estados Unidos. Atualmente acredita-se que outras três nações também trabalham
na arma de raios de Tesla e estas não são amigas dos Estados Unidos. Em um artigo publicado em 3 de
novembro de 1998 no Whashington Times, foi escrito que o exército chinês está construindo armas laser e
já possui armas de feixe de partículas capazes de danificar sensores instalados em sistemas espaciais
de reconhecimento e inteligência.
O experimento Russo
Em 4 de julho de 1976 vários ouvintes de rádio nos EUA detectaram um novo e estranho sinal que recebe da CIA o
nome de sinal pica-pau. Por triangulação detectaram a sua fonte na União Soviética. Os soviéticos haviam
experimentado a criação de uma aurora artificial. Não se sabia o objetivo deste experimento mas
certamente estavam avaliando a projeção a grandes distâncias, no horizonte, de energias de frequencia
muito baixa. Em 13 de julho de 1977, às 21:19 hs, o sinal pica-pau subitamente desapareceu e uma estranha
e delicada luminosidade envolveu os geradores que abasteciam a cidade de Nova York. Subitamente toda a
cidade ficou desaparecida na escuridão, criando caos e confusão. Este apagão foi similar ao provocado
por um experimento de Tesla, em Colorado Springs, que acabou por danificar os geradores da usina local.
O projeto Haarp
Tesla também desenvolveu uma teoria que deu origem a um projeto governamental (USA) que recebeu a denominação
de Projeto Haarp. Através de um grande conjunto de antenas, uma série de ondas muito complexas são enviadas à
ionosfera . Estas ondas estão desenhadas de tal forma que se encaixam com a ionosfera que se comporta
como uma cavidade ressonante. Este conceito inclui o aquecimento da ionosfera como se tratasse de um gigantesco
forno de microondas. O projetista original do Haarp o define como um escudo de defesa contra mísseis que
pode destruir os circuitos das bombas ingressantes. Foi designado inicialmente para diversas aplicações
mas não foi concebido originalmente como uma arma. Nas patentes, seu uso primordial é defensivo. Também
se afirma que pelo hiperaquecimento de porções da atmosfera superior se poderia afetar os padrões
climáticos globais, um conceito pelo qual Tesla foi ridicularizado a alguns anos atrás. O perigo do
Haarp é que se concentrado em ponto reduzido da ionosfera pode-se criar um fenômeno de raio que pode
produzir a distorção da magnetosfera , que constitui-se no escudo magnético da Terra. O verdadeiro poder
da tecnologia Haarp ainda não é conhecido e não existe nenhum organismo civil que possa monitorá-lo.
Os perigos do uso desta tecnologia, com a possibilidade da destruição da humanidade, são provavelmente
os motivos pelos quais Tesla havia decidido mantê-lo em segredo.
O sinal do espaço
Tesla foi tratado com descrédito ao afirmar que havia captado sinais periódicos vindos, provavelmete,
do espaço. Passaram a pensar que ele estava totalmente louco.
O legado
Quando Tesla faleceu aos 87 anos de idade, seu legado de mais de 700 patentes ficou jogado na escuridão,
esquecido por quase todos, salvo o governo norte-americano, que confiscou e levou todos os bens de Tesla
para um depósito, onde permaneceram pelos dez anos seguintes à sua morte. Os informativos oficiais
confirmam que a coleção foi microfilmada durante este período. O governo nega qualquer tecnologia
armamentista entre os documentos de Tesla.
A bobina de Tesla
Dentre os inventos produzidos por Tesla, o mais popular, e atribuído a ele, é sem dúvida a bobina de Tesla.
Esta consiste num transformador sintonizado capaz de gerar tensões muito elevadas. Diversas referência a esta
podem ser encontradas na rede. Seguem referências para dois destes sites:
Steve Conner's Amazing
e
Feira de Ciências - A bobina de Tesla
O rádio
Quarenta anos mais tarde, a Suprema Corte Americana decide que Guglielmo Marconni havia copiado o seu
sistema de rádio das patentes que Tesla já possuía sobre o mesmo invento e que Tesla é que realmente havia
descoberto a transmissão sem fio.
Créditos
Informações obtidas do documentário Lost Lightning - The Missing Secrets of Nikola Tesla
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